De dashboards a decisões: as consultorias que estão revolucionando o uso de dados no Brasil

Nos últimos anos, o mercado brasileiro vive uma transformação silenciosa, mas profunda: o uso de dados deixou de ser apenas uma ferramenta de controle para se tornar o motor de decisão das empresas. Se antes bastava ter relatórios e dashboards, hoje a exigência é outra — tomar decisões em tempo real, com base em dados automatizados, integrados e inteligentes.

Essa mudança de mentalidade abriu espaço para uma nova geração de consultorias especializadas em análise de dados, que vão muito além do BI tradicional. Elas combinam engenharia, automação, ciência de dados e inteligência artificial para criar soluções que de fato aceleram o negócio.

O salto do BI clássico para a inteligência operacional

Durante muito tempo, o Business Intelligence se limitava à criação de dashboards e relatórios executivos. Essas ferramentas foram essenciais para dar visibilidade aos dados, mas agora as empresas buscam mais velocidade, precisão e autonomia. O novo desafio é automatizar o fluxo de dados — desde a coleta até a tomada de decisão — reduzindo tarefas manuais e eliminando erros humanos.

Hoje, a integração entre ERP, CRM, planilhas e sistemas de operação permite criar pipelines de dados inteligentes, que alimentam painéis e modelos analíticos continuamente. O resultado é que as decisões deixam de depender de reuniões mensais ou relatórios desatualizados: elas acontecem no ritmo do negócio.

A nova fronteira: microaplicações e IA que impulsionam resultados

O passo seguinte nessa evolução está na criação de microaplicações — pequenas soluções desenvolvidas sobre os dados da empresa, que resolvem problemas específicos e geram ações imediatas.

Essas microapps conectam diferentes áreas, como produção, financeiro ou logística, permitindo automatizar rotinas, prever cenários e alertar gestores sobre desvios. Quando combinadas à inteligência artificial, tornam-se ainda mais poderosas: passam a identificar padrões, prever perdas e sugerir decisões de forma proativa.

💡 Enquanto empresas ainda registram indicadores manualmente, as mais maduras já operam com dados que se atualizam e agem sozinhos — reduzindo custos, riscos e retrabalho.

Case: da planilha ao insight acionável

Um exemplo prático dessa transformação vem de uma indústria que lidava com planilhas manuais e controles em papel para registrar consumo de materiais e perdas operacionais. Esse processo era lento, impreciso e dificultava a rastreabilidade das informações.

Com o apoio de um time de dados especializado, o modelo foi substituído por uma microaplicação automatizada, conectada diretamente ao ERP. A aplicação passou a coletar dados em tempo real das etapas produtivas e cruzá-los automaticamente com indicadores de consumo e estoque.

A partir dessa coleta estruturada, foi implementado um modelo com IA aplicada à análise de perdas, capaz de identificar as origens exatas do desperdício — desde falhas em turnos específicos até desvios de consumo em determinadas linhas. Esses insights se transformaram em alertas automáticos e planos de ação, permitindo ajustes imediatos no processo produtivo.

O impacto foi claro:

• Redução de 22% no desperdício de materiais nos primeiros meses;
• Eliminação completa das planilhas e controles manuais;
• Maior rastreabilidade e precisão nos indicadores;
• Ganho expressivo de tempo e previsibilidade na gestão.

Esse tipo de resultado demonstra que o futuro da análise de dados está na automação aliada à inteligência — e não apenas na visualização.

Daten: o conceito de “time de dados completo”

Entre as empresas que representam essa nova era de consultoria em dados, a Daten se destaca pelo modelo de atuação como time de dados completo. Com sede no Rio Grande do Sul, a empresa ajuda médias e grandes organizações a estruturar, automatizar e transformar seus dados em decisões estratégicas.

Seu diferencial está em unir:

• Engenharia de dados e governança moderna (BigQuery, dbt, Power BI);
• Dashboards executivos personalizados;
• Automação de relatórios e integrações com ERP e CRM;
• Desenvolvimento de microaplicações inteligentes;
• Uso de IA para análise preditiva e recomendação de ações.

Assim, empresas que antes dependiam de planilhas manuais e controles fragmentados passam a operar com inteligência conectada, escalável e mensurável — tudo sem precisar montar uma equipe interna completa.

Conclusão: o futuro é agir sobre os dados

O uso de dados no Brasil está evoluindo rapidamente — e quem ainda enxerga a análise de dados apenas como geração de relatórios está ficando para trás. As novas consultorias estão ajudando empresas a agir sobre os dados, não apenas observá-los.

Com soluções que combinam automação, microaplicações e inteligência artificial, empresas como a Daten estão pavimentando o caminho para um futuro em que cada decisão é orientada por evidências, e cada dado gera uma ação concreta.